“Tudo que amamos são pedaços / Vivos do nosso próprio ser.”
Manuel Bandeira escreveu esses versos em A Vida Assim nos Afeiçoa, que é, talvez, um dos poemas mais desesperançados da língua portuguesa. Talvez não a melhor coisa para o meu eu adolescente ler, mas talvez exatamente por isso uma das melhores coisas para eu já ter lido. Poderia fazer uma digressão sobre como vamos deixando pedaços de nós nos lugares por onde passamos, e…