Delicie-se

    Sem anjos salvadores que nos salvem,
    filosofias do absoluto que garantam.

    Nós, falhos, frágeis e franzinos;
    humanos, humildes e humilhados,
    tecemos nossas pequenas esperanças.

    Não maiores que nós,
    não clarões que rasgam a madrugada;
    chamas tíbias,
    bruxuleantes sob o vento na escuridão.

    Pequenas esperanças humanas,
    criadas por nós,
    que dependem de nós,
    que nós podemos alcançar.
    As únicas que podem nos salvar.

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