Delicie-se

    Nas ruas de Pasárgada os nóias latrocinam os amigos do rei.
    Nos quartos de Pasárgada as mulheres que não querem são obrigadas a deitar com os amigos do rei.
    Nas festas de Pasárgada o doce é caro e ruim, menos para os amigos do rei.
    Nas fábricas de Pasárgada o povo trabalha triste para os alegres amigos do rei.
    Mas, entre as frestas de Pasárgada, o refugo humano desprezado pelos amigos do rei, pixa o muro:

    “Os poetas não são amigos do rei!”

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